segunda-feira, 15 de setembro de 2008

BIBLIOLOGIA == BIBLIA COMO LIVRO

Á Bíblia como livro

I. OS LIVROS ANTIGOS

A Bíblia é um livro antigo. Os livros antigos tinham a forma de rolos (Jr 36.2). Eram feitos de papiro ou pergami-nho. O papiro é uma planta aquática que cresce junto a rios, lagos e banhados, no Oriente Próximo, cuja entrecas-ca servia para escrever. Essa planta existe ainda hoje no Sudão, na Galiléia Superior e no vale de Sarom. As tiras extraídas do papiro eram coladas umas às outras até for­marem um rolo de qualquer extensão. Este material gráfi­co primitivo é mencionado muitas vezes na Bíblia, exem­plos: Êxodo 2.3; Jó 8.11; Isaías 18.2. Em certas versões da Bíblia, o papiro é mencionado como junco; de fato, é um tipo de junco de grandes proporções. De papiro, deriva-se a nossa palavra papel. Seu uso na escrita vem de 3.000 a.C.

Pergaminho é pele de animais, cortida e polida, utiliza­da na escrita. É material gráfico melhor que o papiro. Seu uso é mais recente que o do papiro. Vem dos primórdios da Era Cristã, apesar de já ser conhecido antes. É também mencionado na Bíblia, como em 2 Timóteo 4.13.
A Bíblia foi originalmente escrita em forma de rolo, sendo cada livro um rolo. Assim, vemos, que, a princípio, os livros sagrados não estavam unidos uns aos outros como os temos agora em nossas Bíblias. O que tornou isso possível foi a invenção do papel no Século II, pelos chineses, bem como a do prelo, de tipos móveis, inventada em 1450, pelo alemão Gutemberg. Até então era tudo manuscrito pelos escribas de modo laborioso, lento e oneroso. Quanto a este aspecto da difusão de sua Palavra, Deus tem abençoa­do maravilhosamente, de modo que hoje milhões de exem­plares das Escrituras são impressos com rapidez e facilida­de em muitos pontos do globo. Também, graças aos pro­gressos alcançados no campo das invenções e da tecnolo­gia, podemos hoje transportar com toda comodidade um exemplar da Bíblia, coisa impossível nos tempos primiti­vos. Ainda hoje, devido aos ritos tradicionais, os rolos sa­grados das Escrituras hebraicas continuam em uso nas si­nagogas judaicas.

II. O VOCÁBULO "BÍBLIA"

Este vocábulo não se acha no texto das Sagradas Escri­turas. Consta apenas na capa. - Donde, pois, nos vem? -Vem do grego, a língua original do Novo Testamento. É derivado do nome que os gregos davam à folha, de papiro preparada para a escrita - "biblos". Um rolo de papiro de tamanho pequeno era chamado "biblion" e vários destes eram uma "bíblia". Portanto, literalmente, a palavra bíblia quer dizer "coleção de livros pequenos". Com a in­venção do papel, desapareceram os rolos, e a palavra biblos deu origem a "livro", como se vê em biblioteca, bibliografia, bibliófilo, etc. É consenso geral entre os dou­tos no assunto que o nome Bíblia foi primeiramente aplica­do às Sagradas Escrituras por João Crisóstomo, patriarca de Constantinopla, no Século IV.

E porque as Escrituras formam uma unidade perfeita, a palavra Bíblia, sendo um plural, como acabamos de ver, passou a ser singular, significando o LIVRO, isto é, o Livro dos livros; O Livro por excelência. Como Livro divino, a definição canônica da Bíblia é "A revelação de Deus à hu­manidade".

Os nomes mais comuns que a Bíblia dá a si mesma, isto é, os seus nomes canônicos, são:

• Escrituras (Mt 21.42) 18
• Sagradas Escrituras (Rm 1.2)
• Livro do Senhor (Is 34.16)
• A Palavra de Deus (Mc 7.13; Hb 4.12)
• Os Oráculos de Deus (Rm 3.2)

III. A ESTRUTURA DA BÍBLIA

Estudaremos neste ponto a estrutura ou composição da Bíblia, isto é, a sua divisão em partes principais e seus li­vros quanto à classificação por assuntos, divisão em capí­tulos e versículos e, certas particularidades indispensáveis.
A Bíblia divide-se em duas partes principais: ANTIGO e NOVO TESTAMENTO, tendo ao todo 66 livros: sendo 39 no AT e 27 no NT. Estes 66 livros foram escritos num período de 16 séculos e tiveram cerca de 40 escritores.


Aqui está um dos milagres da Bíblia. Esses escritores pertence­ram às mais variadas profissões e atividades, viveram e es­creveram em países, regiões e continentes distantes uns dos outros, em épocas e condições diversas, entretanto, seus escritos formam uma harmonia perfeita. Isto prova que um só os dirigia no registro da revelação divina: Deus.

A palavra testamento vem do termo grego "diatheke", e significa: a) Aliança ou concerto, e b) Testamento, isto é, um documento contendo a última vontade de alguém quanto à distribuição de seus bens, após sua morte. Esta é a palavra empregada no Novo Testamento, como por exemplo em Lucas 22.20. No Antigo Testamento, a pala­vra usada é "berith" que significa apenas concerto. O du­plo sentido do termo grego nos mostra que a morte do tes-tador (Cristo) ratificou ou selou a Nova Aliança, garantin-do-nos toda a herança com Cristo (Rm 8.17; Hb 9.15-17).

O título Antigo Testamento foi primeiramente aplica­do aos 39 livros das Escrituras hebraicas, por Tertuliano, e Orígenes.

Na primeira divisão principal da Bíblia, temos o Anti­go Concerto (também chamado pacto, aliança), que veio pela Lei, feito no Sinai e, selado com sangue de animais (Êx 24.3-8; Hb 9.19,20). Na segunda divisão principal (o NT), temos o Novo Concerto, que veio pelo Senhor Jesus Cristo, feito no Calvário e selado com o seu próprio sangue (Lc 22.20; Hb 9.11-15). É pois um concerto superior.

Nas Bíblias de edição da Igreja Romana, o total de li­vros é 73. Os 7 livros a mais, são chamados apócrifos. Além dos livros apócrifos, as referidas Bíblias têm mais 4 acrés­cimos a livros canônicos. Trataremos disto no capítulo que estudará o cânon das Escrituras.

1. O Antigo Testamento Tem 39 livros, e foi escrito originalmente em hebraico, com exceção de pequenos trechos que o foram em aramai-co. O aramaico foi a língua que Israel trouxe do seu exílio babilônico. Há também algumas palavras persas. Seus 39 livros estão classificados em 4 grupos, conforme os assun­tos a que pertencem: LEI, HISTÓRIA, POESIA, PROFE­CIA. O grupo ou classe poesia também é conhecido por de-vocional.

Vejamos os livros por cada grupo.

a. LEI. São 5 livros: Gênesis a Deuteronômio. São co-mumente chamados o Pentateuco. Esses livros tratam da origem de todas as coisas, da Lei, e do estabelecimento da nação israelita.

b. HISTÓRIA. São 12 livros: de Josué a.Ester. Ocu­pam-se da história de Israel nos seus vários períodos: a) Teocracia, sob os juizes, b) Monarquia, sob Saul, Davi e Salomão, c) Divisão do reino e cativeiro, contendo o relato dos reinos de Judá e Israel, este levado em cativeiro para a Assíria, e aquele para Babilônia, d) Pós-cativeiro, sob Zo-robabel, Esdras e Neemias, em conjunto com os profetas contemporâneos.

c. POESIA. São 5 livros: de Jó a Cantares de Salomão. São chamados poéticos, não porque sejam cheios de ima­ginação e fantasia, mas devido ao gênero do seu conteúdo. São também chamados devocionais.

d. PROFECIA. São 17 livros: de Isaías a Malaquias. Estão subdivididos em:
• Profetas Maiores: Isaías a Daniel (5 livros).
• Profetas Menores: Oséias a Malaquias (12 livros). Os nomes maiores e menores não se referem ao mérito ou notoriedade do profeta mais ao tamanho dos livros e à extensão do respectivo ministério profético.
A classificação dos livros do AT, por assunto, vem da versão Septuaginta, através da Vulgata, e não leva em conta a ordem cronológica dos livros, o que, para o leitor menos avisado, dá lugar a não pouca confusão, quando procura agrupar os assuntos cronologicamente. Na Bíblia hebraica (que é o nosso AT), a divisão dos livros é bem di­ferente.

Nas Bíblias de edição católico-romana, os livros de 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis são chamados 1,2,3 e 4 Reis, respecti­vamente. 1 e 2 Crônicas são chamados 1 e 2 Paralipôme-nos. Esdras e Neemias são chamados 1 e 2 Esdras. Tam­bém, nas edições católicas de Matos Soares e Figueiredo, o Salmo 9 corresponde em Almeida aos Salmos 9 e 10. O de número 10 é o nosso 11.

Isso vai assim até os Salmos 146 a 147, que nas nossas Bíblias são o de número 147. Deste mo­do, os três salmos finais são idênticos em qualquer das ver­sões acima mencionadas. Essas diferenças de numeração em nada afetam o texto em si, e não poderia ser doutra for­ma, sendo a Bíblia o Livro do Senhor!

2. O Novo Testamento

Tem 27 livros. Foi escrito em grego; não no grego clássi­co dos eruditos, mas no do povo comum, chamado Koiné. Seus 27 livros também estão classificados em 4 grupos, conforme o assunto a que pertencem: BIOGRAFIA, HIS­TÓRIA, EPÍSTOLAS, PROFECIA. O terceiro grupo é também chamado DOUTRINA.

a. BIOGRAFIA. São os 4 Evangelhos. Descrevem a vida terrena do Senhor Jesus e seu glorioso ministério. Os três primeiros são chamados Sinópticos, devido a certo pa­ralelismo que têm entre si. Os Evangelhos são os livros mais importantes da Bíblia. Todos os que os precedem tra­tam da preparação para a manifestação de Jesus Cristo, e os que se lhes seguem são explicações da doutrina de Cris­to.

b, HISTORIA. É o livro de Atos dos Apóstolos. Registra a história da igreja primitiva, seu viver, a propagação do Evangelho; tudo através do Espírito Santo, conforme Je­sus prometera.

c. EPÍSTOLAS. São 21 as epístolas ou cartas. Vão de Romanos a Judas. Contêm a doutrina da Igreja.

• 9 são dirigidas a igrejas (Romanos a 2 Tessalonicen-ses)
• 4 são dirigidas a indivíduos (1 Timóteo a Filemom)
• 1 é dirigida aos hebreus cristãos
• 7 são dirigidas a todos os cristãos, indistintamente (Tiago a Judas)
As últimas sete são também chamadas universais, ca­tólicas ou gerais, apesar de duas delas (2 e 3 João) serem dirigidas a pessoas.

1. PROFECIA. É o livro de Apocalipse ou Revelação. Trata da volta pessoal do Senhor Jesus à Terra e das coisas que precederão esse glorioso evento. Nesse livro vemos o Senhor Jesus vindo com seus santos para:
a) destruir o po­der gentílico mundial sob o reinado da Besta;
b) livrar Is­rael, que estará no centro da Grande Tribulação;
c) julgar as nações;
d) estabelecer o seu reino milenar.
Oh! como desejamos que Ele venha!
Os livros do Novo Testamento também não estão situa­dos em ordem cronológica, pelas mesmas razões expostas ao tratarmos do Antigo Testamento.

IV. O TEMA CENTRAL DA BÍBLIA

Jesus é o tema central da Bíblia. Ele mesmo no-lo de­clara em Lucas 24.44 e João 5.39. (Ler também Atos 3.18; 10.43; Apocalipse 22.16). Se olharmos de perto, veremos que, em tipos, figuras, símbolos e profecias, Ele ocupa o lu­gar central das Escrituras, isto além da sua manifestação como está registrada em todo o Novo Testamento.

Em Gênesis, Jesus é o descendente da mulher (Gn 3.15).
Em Êxodo, é o Cordeiro Pascoal.
Em Levítico, é o Sacrifício Expiatório.
Em Números, é a Rocha Ferida.
Em Deuteronômio, é o Profeta.
Em Josué, é o Capitão dos Exércitos do Senhor.
Em Juizes, é o Libertador.
Em Rute, é o Parente Divino.
Em Reis e Crônicas, é o Rei Prometido.
Em Ester, é o Advogado.
Em Jó, é o nosso Redentor.
Nos Salmos, é o nosso socorro e alegria.
Em Provérbios, é a Sabedoria de Deus.
Em Cantares de Salomão, é o nosso Amado.
Em Eclesiastes, é o Alvo Verdadeiro^
Nos Profetas, é o Messias Prometido.
Nos Evangelhos, é o Salvador do Mundo.
Nos Atos, é o Cristo Ressurgido.
Nas Epístolas, é a Cabeça da Igreja.
No Apocalipse, é o Alfa e o ômega; é o Cristo que volta para reinar.


Tomando o Senhor Jesus como o centro da Bíblia, po­demos resumir os 66 livros em cinco palavras referentes a Ele, assim:
PREPARAÇÃO - Todo o AT, pois trata da preparação para o advento de Cristo. MANIFESTAÇÃO - Os Evangelhos, que tratam da mani­festação de Cristo.
PROPAGAÇÃO - O Livro de Atos, que trata da propaga­ção de Cristo.
EXPLANAÇÃO - As Epístolas, que são a explanação da doutrina de Cristo.
CONSUMAÇÃO - O Livro de Apocalipse, que trata da consumação de todas as coisas preditas, através de Cristo. (Dr. Cl. Scofield).
Portanto, as Escrituras sem Jesus seriam como a Física sem a matéria ou a Matemática sem os números.

V. ALGUNS FATOS E PARTICULARIDADES DA BÍ­BLIA

Antes, a Bíblia não era dividida em capítulos e versícu­los. A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250, pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudio­so das Escrituras. A divisão em versículos foi feita de duas vezes. O AT em 1445, pelo Rabi Nathan; o NT em 1551, por Robert Stevens, um impressor de Paris. Stevens publicou a primeira Bíblia (Vulgata Latina) dividida em capí­tulos e versículos em 1555. O AT tem 929 capítulos e 23.214 versículos. O NT tem 260 capítulos e 7.959 versículos. A Bíblia toda tem 1.189 capítulos e 31.173 versículos. O nú­mero de palavras e letras depende do idioma e da versão. O maior capítulo é o Salmo 119, e o menor o Salmo 117. O maior versículo está em Ester 8.9; o menor, em Êxodo 20.30. (Isso, nas versões portuguesas e com exceção da cha­mada "Tradução Brasileira", onde o menor é Lucas 20.30). Em certas línguas, o menor é João 11.35. Os livros de Ester e Cantares não contêm a palavra Deus, porém a presença de Deus é evidente nos fatos neles desenrolados, mormente em Ester. Há na Bíblia 8.000 menções de Deus sob vários nomes divinos, e 177 menções do Diabo, sob seus vários no­mes.

A vinda do Senhor é referida direta e indiretamente 1.845 vezes, sendo 1.527 no AT e 318 no NT. - Não é esse um assunto para séria meditação? O Salmo 119 tem em hebraico 22 seções de 8 versículos cada uma.

O número 22 corresponde ao número de letras do alfabeto hebraico. Cada uma das 22 seções inicia com uma letra desse alfabe­to, e, dentro, de cada seção, todos os versículos começam com a letra da respectiva seção. Caso semelhante há no li­vro de Lamentações de Jeremias. Ali, em hebraico, os capítulos 1,2,4, têm 22 versículos cada um, compreenden­do as 22 letras do alfabeto, de álefe a tau. Porém o capítulo 3 tem 66 versículos, levando cada três deles, a mesma letra do alfabeto.
Há outros casos assim na estrutura da Bíblia. Isso ja­mais poderia ser obra do acaso. A frase "não temas" ocorre 365 vezes em toda a Bíblia, o que dá uma para cada dia do ano! O capítulo 19 de 2 Reis é idêntico ao 37 de Isaías. O AT encerra citando a palavra "maldição"; o NT encerra citando a expressão: "a graça do Nosso Senhor Jesus Cris­to." A Bíblia foi o primeiro livro impresso no mundo após a invenção do prelo; isso deu-se em 1452, em Mogúncia, Ale­manha. Os números 3 e 7 predominam admiravelmente em toda a Bíblia. O nome de Jesus consta do primeiro e do último versículos do NT. As traduções da Bíblia (toda ou em parte) até 1984, atingiram a 1796 línguas e dialetos. 24
Restam ainda cerca de 1.000 línguas em que ela precisa ser traduzida.
- Que está o irmão fazendo para difundir a Bíblia - o li­vro que o salvou?

VI. ALGUMAS OBSERVAÇÕES ÚTEIS E PRÁTICAS NO MANUSEIO E ESTUDO DA BÍBLIA

1. Apontamentos individuais

Habitue-se a tomar notas de suas meditações na Pala­vra de Deus. A memória falha com o tempo. Distribua seus apontamentos por assuntos previamente escolhidos e des­tacados uns dos outros. Use, para isso, um livro de folhas soltas (livro de argola) com projeções e índice. Se não hou­ver organização nos apontamentos, eles pouco servirão.

1. Aprenda a ler e escrever referências bíblicas

O sistema mais simples e rápido para escrever referên­cias bíblicas é o adotado pela Sociedade Bíblica do Brasil: duas letras sem ponto abreviativo para cada livro da Bíblia. Entre capítulo e versículo põe-se apenas um ponto. No índice das Bíblias editadas pela SBB pode-se ver a lista dos livros assim abreviados.

Exemplos de referências por esse sistema:

1 Jo 2.4 (1 João capítulo 2, versículo 4) Jó 2.4 (Jó capítulo 2, versículo 4)
1 Pe 5.5 (1 Pedro capítulo 5, versículo 5) Fp 1.29 (Filipenses capítulo 1, versículo 29) Fm v. 14 (Filemom, versículo 14)
3. Diferença entre texto, contexto, referência, inferência
a. Texto são as palavras contidas numa passagem.
b. Contexto é a parte que fica antes e depois do texto que estamos lendo. O contexto pode ser imediato ou remo­to.
c. Referência é a conexão direta sobre determinado as­sunto. Além de indicar o livro, capítulo e versículo, a refe­rência pode levar outras indicações como:
- "a", indicando a parte inicial do versículo: (Rm 11.17a).
- "b", indicando a parte final do versículo: (Rm 11.17b).
- "ss", indicando os versículos que se seguem até o fim ou não do capítulo: (Rm 11.17ss).
- "qv", significando que veja. Recomendação para não deixar de ler o texto indicado. Vem da expressão latina quod vide = que veja.
- "cf", significando compare, confirme, confronte. Vem do latim confere.
- "i.e.", significando isto é. Vem do latim id est. As re­ferências também podem ser verbais e reais. As primeiras são um paralelismo de palavras; as segundas, de assuntos ou idéias.
d. Inferência é uma conexão indireta entre assuntos. É uma ilação ou dedução.

4. Siglas das diferentes versões em vernáculo

O uso dessas siglas poupa tempo e trabalho.
- ARC = Almeida Revisada e Corrigida. É a Bíblia de Almeida antiga, impressa pela Imprensa Bíblica Brasilei­ra.
- ARA = Almeida Revisada e Atualizada. É a Bíblia de Almeida revisada e publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil, completa, a partir de 1958.
- FIG as Antônio Pereira de Figueiredo. Atualmente é impressa pela Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, Londres.
- SOARES = Matos Soares. Versão popular dos católi­cos brasileiros.
- RHODEN as Huberto Rhoden. Versão particular des­se ex-padre brasileiro.
- CBSP = Centro Bíblico de São Paulo. Edição católica popular da Bíblia, São Paulo.
- TRAD. BRÁS. Tradução Brasileira, 1917
5. O tempo antes e depois de Cristo
É indicado pelas letras:
- a.C. = antes de Cristo, isto é, antes do nascimento de Cristo.
- d.C. = depois de Cristo, isto é, o tempo depois do nas­cimento de Cristo. Também aparece em algumas obras, "AD", que vem da expressão latina: "Anno Domini", ou seja, ano do Senhor, em alusão ao nascimento de Cristo.

6. Manuseio do volume sagrado

Obtenha completo domínio do manuseio da Bíblia, a fim de encontrar com rapidez qualquer referência bíblica, Jesus fazia assim. Em Lucas 4.17 diz que Ele "achou o lu­gar onde estava escrito". Ora, naquele tempo, isso era muito mais difícil do que hoje com o progresso da indústria gráfica.
7. Abreviaturas bíblicas.

As abreviaturas dos livros consistem de duas letras sem ponto abreviativo. Procure memorizá-las de vez.
ATÉ A PROXIMA LEIA E RELIA E APLIQUE A SI MESMO

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