sexta-feira, 26 de setembro de 2008

CRONOLOGIA BIBLICA


I. INTRODUÇÃO À CRONOLOGIA BÍBLICA

A cronologia bíblica é quase toda incerta; aliás, toda a cronologia antiga é incerta. As datas eram contadas to­mando-se por base eventos importantes, e isso dentro de cada povo. Não havia, é óbvio, uma base geral.
Quanto à Bíblia, seus escritores não tinham preocupa­ção com datas; apenas registravam os fatos. As datas, quando mencionadas, têm base, como acima ficou dito: em eventos particulares.
As descobertas arqueológicas e o estudo mourejante de dedicados eruditos no assunto vêm melhorando e precisan­do a cronologia em geral, inclusive a bíblica.
As datas que aparecem nas margens de certas edições da Bíblia não pertencem ao texto original. Foram calcula­das principalmente pelo arcebispo Ussher (1580-1656), em 1650. É conhecida por "Cronologia Aceita". Essas datas foram inseridas na Bíblia pela primeira vez em 1701. De certos tempos para cá a cronologia de Ussher vem enfren­tando severa crítica, Há divergências e opiniões contrárias a muitas de suas datas, isso em face do progresso do estudo de assuntos orientais através das pesquisas e descobertas arqueológicas.
É preciso considerar que o registro de números, datas e tempos constantes das Escrituras foram inseridos de acor­do com as necessidades e a praxe de então. A Bíblia não é um tratado de história, nem de geografia, nem de astrono­mia ou de outros ramos quaisquer da ciência, apesar de ha­ver nela alusões a tudo isso. Ela é, acima de tudo, a revela­ção de Deus ao homem para que este possa ir a Deus.

II. DIFICULDADES NO ESTUDO DA CRONOLOGIA BÍBLICA

1. Dificuldades nas fontes de dados
Tratando-se do texto bíblico, temos dados para a cro­nologia de três diferentes fontes, mas todos discrepantes: o Texto Mossorético, escrito em hebraico atual; a Septua-ginta, escrita em grego, e o Pentateuco Samaritano, escrito em caracteres samaritanos.
2. Dificuldades nas eras
As eras atuais entraram em uso há pouco tempo em comparação com a extensão da história bíblica. A Era Assíria (O Cânon Epônimo) vem de 893 a.C; a Babilônica (Era de Nabopolassar), 747; a Grega, de 776 (data da pri­meira Olimpíada - jogos que eram realizados cada quatro anos); a Romana, de 753 a.C. - data da fundação de Roma; a Selêucida, de 312 a.C. - data da ocupação de Babilônia por Seleuco Nicátor; a Maometana, de 622 d.C. - data em que Maomé fugiu de Meca. Essa pluralidade de eras choca o leitor moderno que só tenha noções do nosso calendário.
3. Dificuldades no texto bíblico
Há, especialmente nos períodos: dos juizes, do reino di­vidido, e dos profetas, muitos períodos coincidentes em parte, reinos associados, intervalos de anarquia, frações de anos tomadas por anos inteiros, partes tomadas pelo todo, e arredondamento de números. Há vários casos quanto a este último item. Exemplos: Êxodo 12.37 com Números
1.46 e 11.21; Gênesis 15.13 com Gálatas 3.17. Outro caso interessante é o do rei Jotão. Em 2 Reis 15.33 se diz que ele reinou 16 anos, entretanto, no versículo 30 é mencionado seu 20y ano de reinado!
Quanto ao caso do rei Jotão ter reinado 16 anos e ser mencionado seu 20? ano de reinado, ele pode ter reinado com seu pai, que era leproso, talvez em seus últimos anos de vida. Esse rei leproso - Azarias - (2 Rs 15.5,7), é tam­bém chamado Uzias (2 Cr 26.23).

III. CASOS A CONSIDERAR NO ESTUDO DA CRONO­LOGIA BÍBLICA

1. A relação entre séculos e anos
Aqui, muitos se enganam no cálculo de anos. Por exem­plo: no Século I de uma era estão os anos 1 a 100, no Século II, 101 a 200, e não 100 a 200, como pode parecer à primeira vista. Exemplo mais completo:
Século I.....................................................anos 1 a 100
Século II............................................... anos 101 a 200
Século III.............................................. anos 201 a 300
Século XX........................................ anos 1901 a 2000

2. A era antes de Cristo (Era a.C.)
A contagem do tempo antes de Cristo é regressiva, isto é, parte de Cristo para a criação (4004 a.C), e não ao con­trário. Partindo da criação para Cristo, os anos diminuem até chegarmos ao ano 1 a.C, porém, partindo de Cristo para a criação adâmica, os anos aumentam até chegarmos ao ano 4004, ano esse tido como a da criação, ou melhor, da recriação.
3. O erro do nosso calendário - o calendário atual
O uso do calendário é tão antigo quanto a própria hu­manidade. Há calendários diversos. Nestas concisas e in­completas notas reportamo-nos unicamente ao calendário cristão, do qual, o calendário atual é continuação.
Em 526 a.C, o imperador romano do Oriente, Justi-niano I, decidiu organizar um calendário original, encarre­gando da tarefa o abade Dionysius Exiguus, o qual, em seus cálculos, cometeu um erro, fixando o ano 1 d.C. com um atraso de 5 anos. Daí dizer-se que Cristo nasceu 5 anos antes da Era Cristã, o que é um absurdo, se não houver ex­plicação. Nossos livros apenas declaram a existência do er­ro, mas não o explicam.
As datas atuais estão, portanto, atrasadas de 5 anos. Para termos datas mais ou menos exatas é preciso acres­centar-lhes 5 anos.

É também oportuno dizer que o calendário atual cha­ma-se Gregoriano, porque em 1582 o papa Gregório XIII alterou o calendário de Dionysius, subtraindo 10 dias (de­terminou que o dia 5 de outubro passasse a ser 15 do mes­mo mês), a fim de corrigir a diferença advinda do acúmulo de certos minutos a partir de 46 a.C., quando César refor­mou o calendário de então.
4. O tempo e suas divisões
a. O dia natural. Isto é, o período em que há luz; entre os judeus e romanos era dividido em 12 horas (Jo 11.9), isto nos dias do Novo Testamento. A Hora Primeira era às 6 da manhã; a Hora Sexta às 12 horas de hoje. (Algumas refe­rências: Mt 20.6; Jo 4.6; At 10.3,9). A Terceira, a Sexta e a Nona Hora eram dedicadas a oração e adoração (At 3.1; 10.3,9). Antes da Hora Terceira, os judeus não comiam nem bebiam (At 2.15). Nos tempos do Antigo Testamento o dia era simplesmente dividido em 3 períodos: manhã, das 6 às 10; o calor do dia, das 10 às 14 horas, e o frescor do dia, das 14 às 18 horas. O dia civil era contado de um pôr-do-sol a outro (Lv 23.32). Entre os romanos, o dia ia de uma meia-noite a outra, isto é, o dia civil.
João, em seu Evangelho, emprega o calendário romano; os demais evangelistas usam o judaico. João escreveu de Éfeso, que, sendo território romano, empregava o citado calendário. Por isso ele cita as horas de modo diferente. Por exemplo, Marcos, usando o calendário judaico, declara (Mc 15.33) que, estando Jesus na cruz, vieram trevas sobre a terra, na Hora Sexta (meio-dia). João, por sua vez, afir­ma que o julgamento de Jesus terminou na Hora Sexta, (Jo 19.14) o que é uma discrepância! Porém, no calendário romano, usado por João, a Hora Primeira do dia era à meia-noite, sendo 6 da manhã a Hora Sexta, a hora em que terminou o julgamento de Jesus:
A noite, nos tempos do Antigo Testamento, estava divi­dida em três vigílias, de 4 horas cada uma. A primeira, das 6 às 10; a da meia-noite, das 10 às 2 da manhã; a da ma­nhã, das 2 às 6 da manhã (Êx 14.24; Jz 7.19; Lm 2.19). No NT, a noite tinha 4 vigílias de 3 horas cada uma, conforme o sistema dos romanos. A primeira chamava-se tarde e ia das 6 às 9; a segunda, meia-noite, das 9 às 12; a terceira, cantar do galo, das 12 às 3 da madrugada; a quarta, ma­nhã, das 3 às 6 da manhã (Mc 6.48; 13.35; Lc 12.38).
Nosso sistema sexagesimal (horas divididas em 60 mi­nutos, e estes em 60 segundos) vem dos sumários. Não era seguido entre os israelitas.
b. A semana. Em hebraico o termo traduzido "sema­na" significa simplesmente sete, sem indicar dias ou anos. Nossa palavra semana vem do latim "septimana" que lite­ralmente significa setenário, isto é, que contém sete. Os dias da semana entre os hebreus não tinham nomes e sim números, exceto o sexto que se chamava parasceue (Lc 23.54), e o sétimo que se chamava sábado (em heb. "shab-bath", cessação, descanso).
c. Os meses. Eram lunares, devido à observação das fa­ses da lua. Tinham 29 a 30 dias, alternadamente. Antes do cativeiro babilônico, os meses eram designados por núme­ros, exceto o primeiro que se chamava Abibe (espiga de tri­go). Após o retorno do exílio, passou a chamar-se Nisã, pa­lavra assíria para princípio, abertura (Êx 12.2; 13.4). Após o cativeiro, todos os meses passaram a ter nomes de origem babilônica e cananéia:

MÊS
NOME
APROXIMAÇÃO ATUAL

Abibe ou Nisã
Abril

Zife ou Liar
Maio

Sivã
Junho

Tamuz
Julho

Abe
Agosto

Elul
Setembro

Etanim ou Tísri
Outubro

Bul ou Marquesvã
Novembro

Quisleu
Dezembro
10º
Tebete
Janeiro
11º
Sebate
Fevereiro
12º
Adar
Março

Sendo o ano lunar, retrocedia em dias, causando desen­contro das estações agrícolas, uma vez que estas são oca­sionadas pelo ciclo solar.

Para harmonizar isto, cada três anos intercalava-se um mês adicional chamado Veadar (is­to é, segundo Adar), ficando esse ano com 13 meses. Isto forçou os israelitas a adotarem o ano do ciclo solar.
d. Os anos. Tinham 12 meses de 29 e 30 dias, alternada-mente, perfazendo 354 dias. Os judeus tinham dois dife­rentes anos: o sagrado e o civil. O sagrado iniciava-se no mês de Abibe, que corresponde ao fim de março ou princí­pio de abril, na lua cheia, após o equinócio da primavera. O ano civil iniciava-se no sétimo mês do ano sagrado (Tisri ou Etanim), correspondendo ao final de setembro ou princípio de outubro. O início do ano civil era comemorado com a Festa das Trombetas (Lv 23.24,25). Havia também o Ano Sabático cada 7 anos, para descanso do solo; e o Ano do Jubileu, cada 49 anos, para libertação humana em ge­ral. Assim, Deus proveu o controle das riquezas e da escra­vidão.

IV. CRONOLOGIA DOS PERÍODOS HISTÓRICOS DA BÍBLIA E HISTÓRIA UNIVERSAL CONTEMPO­RÂNEA

(Períodos, aqui, têm aplicação diferente da do Cap. VI.) 1. Período Antediluuiano: 1656 anos (Gn caps. 2-6) Tempo: de Adão (4004 a.C.) ao Dilúvio (2348 a.C.) Adão criado em 4004 a.C. O Dilúvio ocorreu em 2348 a.C. Nesse período, Babilônia - berço da raça humana - atinge elevado grau de civilização. Primeira dinas­tia de Ur: 2800-2400 a.C. Ur era cidade-reino predo­minante na época, no mundo então conhecido. Era a cidade de Abraão. Foi depois eclipsada pela cida­de de Babilônia. Reinos do Alto e Baixo Egito. Me-nes unifica o Egito: 2900 a.C. Cidades-estados su-merianas.
2. Período do Dilúvio d Dispersão das Raças: 100 anos (Gn caps. 7-11).
Tempo: 2348-2248 a.C.
Nascimento de Abraão: 1996 a.C.
De Adão a Abraão: 2008 anos
Sem (filho de Noé) viveu 98 anos até o Dilúvio, e mais 502 após. Foi um traço de união entre as gerações poste­riores ao Dilúvio.
3. Período dos Patriarcas: 430 anos (Gn cap. 12 a Êx cap. 12)
Tempo: da chamada de Abraão ao Êxodo (1921-1491 a.C.)
Chamada de Abraão: 1921 a.C.
Do Dilúvio à chamada de Abraão: 427 anos (2348-1921 a.C.)
As provações de Jó: cerca de 1845 a.C. Nascimento de José: 1800 a.C.
Imigração de Jacó e sua família para o Egito: cerca de 1706 a.C.
Nascimento de Moisés: 1571 a.C. Permanência de Israel no Egito: cerca de 400 anos. Período da escravidão no Egito: cerca de 100 anos. Egito - 1? império mundial: 1600-1200 (18? e 19? dinas­tias).
Êxodo dos Israelitas: 1491 a.C. Outro cômputo dá 1450 a.C.
4. Período da Jornada no Deserto e Conquista de Canaã: 46 anos (Êx cap. 13 a Js cap. 24).
Tempo: do Êxodo à conquista de Canaã (1491-1445 a.C.)
Peregrinação no deserto: 40 anos (Nm 10.11 com Dt 2.14).
Passagem do Jordão: 1451 a.C.
Conquista de Canaã: 6 anos (1451-1445 a.C.)
Apogeu do Império Hitita: 1400 a.C.
Projeção dos gregos e colonização da Ásia Menor por eles.
5. Período da Teocracia: 345 anos (Jz cap. 1 a 1 Sm cap. 10) (Ver Juizes 11.26.)
Tempo: época dos Juizes até Samuel (1445-1100 a.C.)
Ministério de Samuel: 1100-1053 a.C. - cerca de 47 anos.
Egito: centro de cultura geral.
Projeção da Grécia. Destruição de Tróia: 1184 a.C.
Os navegantes exploradores fenícios chegam a Gibraltar: 1100 a.C.
Até aqui, a cronologia é por demais incerta. A época dos
Juizes é uma das piores. (A partir do período seguinte, a
História já fornece dados mais seguros para cálculos).
6. Período do Reino Unido ou Monarquia: 120 anos (1 Sm cap. 11 a 2 Cr cap. 9).
Tempo: de Saul (1053) a Salomão (933 a.C.)
Saul: 1053-1013, reinado de 40 anos (At 13.21).
Davi: 1013-973, reinado de 40 anos (2 Sm 5.4).
Salomão: 973-933, reinado de 40 anos (1 Rs 11.42).
Assíria - império mundial: 900-607 a.C.
7. Período do Reino Dividido: 347 anos (1 Rs 12 a 2 Cr 36)
Tempo: de Roboão (933) a Zedequias (586 a.C.)
Reino do Norte (Israel) durou mais de 200 anos (933-721 a.C.)
Reino do Sul (Judá) durou mais de 300 anos (933-586 a.C.)
Início do cativeiro do Reino do Norte (Galiléia): 734 a.C.
Cativeiro total do Reino do Norte: 721 a.C.
Início do cativeiro de Judá: 606 a.C. 1ª leva de cativos, inclusive Daniel. (Ver 2 Crônicas 36.6,7 com Daniel 1.1-3.)
Templo saqueado. Jeoaquim subjugado.
Segunda leva de cativos de Judá: 597 a.C. Nesta leva foi o profeta Ezequiel, o rei Jeoaquim e 10.000 homens esco­lhidos (2 Rs 24.14-16). Mais tesouros do templo foram levados.
Terceira leva de cativos: 586 a.C. Desta vez Nabucodo-nosor destruiu Jerusalém e incendiou o templo, levando entre os cativos o rei Zedequias (2 Rs 25.8-12; Jr 52.28-30).
Roma é fundada em 753 a.C.
Os fenícios dão volta à África em 600 a.C.
Faraó Neco II tenta construir um canal ligando o mar Vermelho ao Mediterrâneo utilizando 120.000 homens.
(Fato concretizado no Canal de Suez, no século passa­do.)
A Pérsia esmaga o Egito: 525 a.C.
Projeção dos estados gregos - Atenas e Esparta.
8. Período do Cativeiro e Restauração: 174 anos (2 Cr 36 a Ne 13).
Tempo: da primeira leva de cativos de Judá por Babilô­nia (606 a.C.), ao final do registro da história bíblica (cerca de 430 a.C.)
Cativeiro: 70 anos.
Restauração: 104 anos.
Decreto de Ciro para a volta dos judeus do cativeiro: 536 a.C.
Reconstrução do templo: 536-516 a.C. (20 anos)
Deposição de Vasti: 482 a.C.
Ester, rainha da Pérsia: 478 a.C.
Ageu e Zacarias - profetas da restauração: 520 a.C. em diante
Esdras chega à província de Judá como sacerdote: 457 a.C.
Neemias nomeado governador: 445 a.C. Reedifica os muros e a cidade de Jerusalém, em 444. Volta à Pérsia em 434. Retorna a Jerusalém em 432 a.C. (Ne 13.6).

9. Período Interbíblico: cerca de 400 anos (De Neemias ao início da Era Cristã).
Impérios dominantes: o Persa: 536-330; o Grego: 330-146; O Romano: 146 a.C. a 476 d.C.

Resumo geral da cronologia do Antigo Testamento
4004-2400 a.C Mundo antediluviano................................cerca de 1600 anos
2400-2000 a.C Do Dilúvio a Abraão 400 anos
2000-1800 a.C Patriarcas: Abraão, Isaque e Jacó........... 200 anos
1800-1400 a.C Israel no Egito......... 400 anos
1400-1100 a.C Período dos Juizes... 300 anos
1053-933 a.C A Monarquia Israeli­ta (Saul, Davi e Salo­mão) ... 120 anos
933-586 a.C O Reino Dividido..... 350 anos
606-536 a.C O Cativeiro.............. 70 anos
536-432 a.C Restauração da na ção israelita............. 100 anos

10. Período do Novo Testamento
Nascimento de Jesus: Ano 5 antes do início da atual
Era Cristã.
Tibério associado com Augusto no governo do Império Romano: 11-14 d.C.
Tibério, imperador: 14 d.C.
Ministério de João Batista: 26 ou 27 d.C. Evidências disso:
a) Em Lucas 3.1,o 15º ano de Tibério é contado a partir de seu governo associado com Augusto em 11 d.C. Logo 11 + 15 = 26 d.C.


b) Em João 2.20, se diz que o templo fora construído em 46 anos. De acordo com a História, a construção teve início em 19 a.C.
Logo: 19 a.C + 27 d.C. = 46 anos.
Batismo de Jesus: 26 ou 27 d.C. (Corrigindo-se o calen­dário: 30-31 d.C.)
Ministério de Jesus: 26-29 d.C. Sua idade 29 d.C + 4 (devido ao erro do calendário) = 33 anos e meses. Fundação da Igreja: 29 d.C. ( + 4 anos devido ao erro do calendário = 33 d.C.)
Conversão de Saul: 32 ou 35 d.C.
Fundação da igreja gentílica de Antioquia: 42 d.C. (At 11.19-26).
Antioquia era a terceira cidade do império, sendo as outras, Roma e Alexandria.
Primeira viagem missionária de Paulo: 47 d.C. (At 13.4-15.4).
Concilio de Jerusalém: 50 d.C. (At 15).
Segunda viagem missionária de Paulo: 50 d.C. (At 15.36-18.22).
Terceira viagem missionária de Paulo: 54-47 d.C. (At 18.23-21.20).
Fundação das igrejas da Ásia Menor e Europa por Pau­lo: 50-63 d.C.
Fim do livro de Atos: 62 d.C.
Viagem de Paulo a Roma, preso: 60 d.C.
Incêndio de Roma, atribuído aos cristãos, por Nero: 64 d.C.
Começa a grande perseguição aos cristãos. Acaba a construção do templo: 64 d.C.
Morte de Pedro: 64/65 d.C.
Início da revolta dos judeus contra os romanos: 66 d.C.
Morte de Paulo: 67 d.C, por Nero.
Destruição de Jerusalém e seu templo pelos romanos: 70 d.C.
Destruição de Pompéia e Herculano 79 d.C. por uma erupção do Vesúvio.
Perseguições contínuas aos cristãos e progresso do Evangelho, esvaziando os templos pagãos do Império Romano: 80 d.C. até o fim do Século I.

V. CRONOLOGIAS DIVERSAS

1. Cronologia dos livros da Bíblia
Conforme os mais abalizados mestres no assunto em questão, é a seguinte a ordem cronológica dos livros da Bíblia. Quanto aos profetas, o ano mencionado é o do início do ministério de cada um:

ANTIGO TESTAMENTO

-Jó......................................................................... 1521 a.C.
-Gênesis........................................................ 1521-1500 a. C.
-Êxodo.................................................................. 1490a.C.
-Levítico................................................................. 1489a.C.
-Números............................................................... 1451 a.C.
-Deuteronômio...................................................... 1451 a.C.
-Josué.................................................................... 1424 a.C.
-Juizes................................................................... 1126 a.C.
-Rute...................................................................... 1050 a.C.
-1 Samuel............................................................... 1050 a.C.
-2 Samuel............................................................... 1018 a.C.
-1 e 2 Reis.............................................................. 1015 a.C.
-Salmos............................................................. 1050-975 a.C.
-Cantares.............................................................. 1013a.C.
-1 e 2 Crônicas...................................................... 1004a.C.
-Provérbios........................................................... 1000 a.C.
- Eclesiastes.......................................................... 975 a.C.
-Joel...................................................................... 840 a.C.
-Jonas................................................................... 790 a.C.
-Amos.................................................................... 780 a.C.
-Oséias.................................................................. 760 a.C.
-Isaías.................................................................... 745 a.C.
- Miquéias.............................................................. 740 a.C.
- Sofonias............................................................... 639a.C.
-Naum.................................................................... 630 a.C.
- Jeremias.............................................................. 626a.C.
- Lamentações........................................................ 626 a.C.
- Habacuque.......................................................... 606 a.C.
- Daniel.................................................................. 606 a. C.
-Ezequiel................................................................ 592 a.C.
- Obadias.............................................................. 586a.C.
-Ageu..................................................................... 520 a.C.
- Zacarias............................................................ 520 a.C.
-Ester.................................................................... 509 a.C.
- Esdras................................................................. 457a.C.
- Neemias.............................................................. 434 a.C.
- Malaquias............................................................ 432a.C.

NOVO TESTAMENTO

-1 Tessalonicenses.................................................51 d.C.
-2 Tessalonicenses................................................ 52 d.C.
-1 Coríntios............................................................ 56d.C.
-2 Coríntios............................................................ 57d.C.
-Gálatas................................................................. 57d.C.
-Romanos............................................................... 58 d.C.
-Mateus.................................................................. 60 d.C.
- Efésios.................................................................. 61 d.C.
-Tiago..................................................................... 61 d.C.
- Filipenses..............................................................62 d.C.
-Colossenses........................................................... 62 d.C.
- Filemom............................................................... 62 d.C.
-Lucas.................................................................... 63 d.C.
- Hebreus................................................................ 63 d.C.
-Atos dos apóstolos............................................... 63 d.C.
- 1 Timóteo............................................................. 64 d.C.
- 1 Pedro................................................................. 64 d.C.
- Tito....................................................................... 65 d.C.
- Marcos.................................................................. 65 d.C.
-2 Pedro.............................................................. 64/5 d.C.
-2 Timóteo............................................................. 67d.C.
-Judas.................................................................... 70 d.C.
-João (Evangelho)................................................. 85 d.C.
-1 João................................................................... 90d.C.
-2 João................................................................... 90 d.C.
-3 João................................................................... 90 d.C.
-Apocalipse............................................................ 96d.C.
2. Patriarcas
Os principais já foram mencionados nos períodos estu­dados. Os cabeças das 12 tribos estão entre os patriarcas (At 7.9). José morreu no Egito. Não houve tribo com esse nome. Seus dois filhos Efraim e Manasses deram nomes a duas tribos e ocuparam os territórios que seriam de Levi (que não teve território, mas, cidades) e José.
3. Sacerdotes
Ver a lista em 1 Crônicas 6.1-15 e Neemias 12.11,22.
4. Reis
Os três principais reis de Israel já foram mencionados. O reino do Sul (Judá), teve 19 reis. O primeiro foi Roboão (933-911 a.C), e o último Zedequias (597-586 a.C).
5. Profetas
Devemos banir do nosso pensamento a idéia popular de que o principal serviço do profeta era predizer. No original, profeta não significa "aquele que prediz", mas "aquele que fala em lugar de outro, por outro". Infelizmente, a ordem dos profetas em nossas Bíblias, não é a cronológica em que eles ministraram, o que origina não pouca confusão, mas, por certo, isto também tem sua vantagem.
Profetas literários em ordem cronológica, quanto ao ca­tiveiro e pós-cativeiro dos judeus. (Profetas literários são os que escreveram suas profecias.)
Profetas antes do cativeiro
Reino de Israel
- Jonas (enviado à Assíria)
- Oséias
- Amos (natural de Judá) Reino de Judá
- Miquéias (natural de Judá)
- Joel
- Isaías
- Miquéias (ministrou aos dois reinos)
- Sofonias
- Naum (profetizou contra a Assíria)
- Jeremias (parte do seu ministério)
- Habacuque
- Obadias (profetizou contra Edom) Profetas durante o cativeiro de Judá
- Jeremias, na Palestina, entre o remanescente deixa­do.
- Ezequiel, em Babilônia, entre os cativos, no campo.
- Daniel, em Babilônia, no palácio real. Profetas do pós-catiueiro
- Ageu
- Zacarias
- Malaquias
6. Cronologia dos impérios mundiais
Houve até hoje 6 impérios de âmbito mundial. Damos abaixo o resumo de cada um deles.
1º) Egito: 1600-1200 a.C. Este império mundial ia da Etiópia ao Eufrates. Nas dinastias XVIII e XIX, Israel es­tava no Egito. Canaã era província egípcia. O Egito foi fundado por Mizraim, filho de Cão, logo após o Dilúvio (Gn 10.6,13). Houve 31 dinastias de reis egípcios, de 3500 a 332 a.C, quando o país foi conquistado por Alexandre. De 332 a 30 a.C, o Egito foi governado pelos reis Ptolomeus (I a XIV), sendo seu último governante a rainha Cleópatra VII (ano 30 a.C.) Daí em diante ele foi província romana até 640 d.C
Algumas dinastias egípcias de maior interesse para o estudante da Bíblia:
IV Dinastia - Construção das famosas pirâmides em Gizé. (2900 - 2750 a.C.)
XII Dinastia - Abraão vai ao Egito (Gn cap. 12) (cerca de 2000 a.C.)
XV-XVII Dinastia - Os Hicsos dominam. José perten­ce a XVI dinastia.
XVIII-XIX Dinastia - O Egito como império mundial. O nascimento de Moisés deu-se na XVIII. O êxodo dos ju­deus deu-se na XIX (1600 - 1200 a.C.)
XXI Dinastia - Época de Davi (1100-950 a.C.)
XXVII-XXXI Dinastia - São as chamadas dinastias pérsicas (525 - 332 a.C.)
2º) Assíria: 900-607 a.C. Levado o Reino do Norte (Is­rael) em cativeiro (734-721 a.C). Os assírios eram muito cruéis.
Não poupavam a ninguém. Nínive era a capital. O nome deriva de Nina, um dos nomes da deusa lua de Ur. (Seu nome mais comum era Istar.) A Assíria fez-se à custa de pirataria. Para inspirar terror aos povos vizinhos, eles constumavam fazer montes de caveiras dos seus prisionei­ros. Foi fundada por Assur (Gn 10). Teve reis famosos como Tiglate-Pileser I (1120-1100 a.C), mais ou menos contemporâneo de Samuel. Como império mundial, a Assíria tem mais relação com o Reino do Norte (Israel). Al­guns reis desse império mundial:
- Salmaneser II (885-860 a.C.) Foi o primeiro rei assírio a hostilizar Israel. Acabe fez-lhe frente. Jeú pagou-lhe pe­sado tributo.
- Tiglate-Pileser III (747-727 a.C.) Também chamado Pul, na Bíblia. Levou para o cativeiro habitantes do Norte de Israel, em 734.
- Salmaneser IV (727-722 a.C.) Sitiou Samaria, mor­rendo no sítio (2 Rs 17.5).
- Sargão II (722-705 a.C.) Consumou o cativeiro do Rei­no de Israel (2 Rs 17.6).
- Senaqueribe (705-681 a.C.) O mais famoso rei assírio. Invadiu Judá, sendo derrotado por um anjo diante de Jeru­salém (2 Rs 19.35).
- Em 607 a.C, assediado pelos citas, medos e babilôni-cos, o feroz e brutal império caiu!
- Jonas, profeta do reino de Israel, foi enviado como missionário a Nínive, capital da Assíria (!), provavelmente durante o reinado de Adade-Ninari (808-783 a.C.)
3?) Babilônia: (606-536 a.C.) Destruiu Jerusalém e o templo de Salomão. Levou Judá em cativeiro. Foi império mundial durante o tempo em que Israel esteve cativo: 70 anos!
Babilônia foi o berço da raça humana. Aí ficava o É-den. Adão, Noé e Abraão viveram em seu território. Cerca de 2000 a.C. Babilônia foi potência dominadora mundial. Houve em seguida um longo período de declínio, ficando a supremacia com os assírios. Depois de quase dois mil anos, Babilônia ressurgiu como império mundial (606-536 a.C.) Nesta condição, teve 6 reis. Nabucodonosor - o 2? rei - foi o maior deles.
Esse rei levou os judeus ao cativeiro. Daniel foi um dos cativos. A ele afeiçoou-se o rei e fê-lo um dos seus conse­lheiros.

A influência de Daniel sobre esse rei, sem dúvida, minorou a condição dos cativos judeus. O último rei de Ba­bilônia foi Belsazar. Ele iniciou o seu reinado associado ao pai, Nabonido. Em Daniel 8.1, o "terceiro ano do reinado de Belsazar" é a partir de seu reino associado com seu pai. Em 5.7,29, assim se compreende o "terceiro no reino": l9 Nabonido; 2? Belsazar; 3? Daniel. Em 5.2,11, Belsazar é chamado "filho de Nabucodonosor", porém, no sentido de descendente (Jr 27.7). (Ver também Romanos 9.10 e 2 Reis 14.3, onde "pai" está no sentido de ancestral.) Daniel ser­viu no palácio com todos os reis babilônicos, a partir de Nabucodonosor. Foi uma testemunha fiel de Deus no palá­cio do império que dominou o mundo: Daniel viveu em Ba­bilônia da elevação à queda do império.
4º) Pérsia: 536-331 a.C. Em 536, Ciro o Grande, venceu Babilônia e decretou a volta dos judeus, os quais novamen­te se organizaram como nação. Lista dos reis persas, dos quais, vários estão mencionados nos livros de Esdras, Nee-mias e Ester:
• Ciro. 538-529 a.C. (Ed 1.1; Is 45.1; Dn 1.21). Deus chamou-o pelo nome 150 anos antes de seu nascimento (Is 45.1). Só Deus pode fazer isto! Ciro conquistou Babilônia em 536 a.C.
• Dario o Medo. Também chamado Dario I, e Dario fi­lho de Assuero (Dn 5.31; 6.1,28; 9.1). Esse monarca, foi, por Ciro, constituído rei, interinamente, sobre a Caldéia, enquanto Ciro completava suas conquistas (Dn 9.1). Ciro, ao terminar suas conquistas, ocupou o trono do império (Dn 6.28). O Assuero, pai deste Dario, não é o mesmo men­cionado em Ester 1.1.
• Assuero. 529-522 a.C. (Ed 4.6). É chamado na Histó­ria por Cambises II, filho de Ciro. É ainda conhecido por Xerxes I.
• Artaxerxes I. 522-521 a.C. (Ed 4.7-11). Determinou a suspensão das obras do templo, conforme Esdras 4.21-24. A História chama-o Smeredis.
• Dario II. 521-485 a.C. (Ed 4.5; 5.6; 6.1). É filho de Smeredis. Conhecido na História por Histaspes. É o Dario da Pedra de Behistum, perto de Hamadã. Ordenou a con­clusão do templo. É o famoso Dario da Batalha de Marato­na, Grécia, onde ele foi vencido pelos gregos (490 a.C.) É o pai de Assuero, marido de Ester (Et 1.1).

• Assuero. 485-465 a.C. (Et 1.1). Foi esposo de Ester. A História chama-o Xerxes II. Foi derrotado pela esquadra grega, em Salamina, Chipre, em 480 a.C. "Assuero" cor­responde à palavra grega "Xerxes". Não confundir este com o Assuero de Esdras 4.6. Foi o mais poderoso e o mais rico rei persa.
• Artaxerxes II. 465-424 a.C. (Ed 7.1; Ne 2.1; 13.6). Fi­lho do rei anterior. A História chama-o Longímano. Foi en­teado da rainha Ester. Isto explica sua magnanimidade para com os judeus. Certamente a rainha influiu muito na formação de seu caráter. Autorizou seu ministro Neemias a reedificar Jerusalém.
• Dario III, o Notus. 424-404 a.C. Não é mencionado na Bíblia.
• Artaxerxes III, o Mnémon. 404-359 a.C. Não é men­cionado na Bíblia.
• Artaxerxes IV, o Ocus. 359-338 a.C. Não é menciona­do na Bíblia.
• Arses. 338-335 a.C. Não é mencionado na Bíblia.
• Dario IV. 335-331 a.C. Mencionado na Bíblia em Neemias 12.22. A história chama-o Codómano. Vencido por Alexandre o Grande, na batalha de Arbela, Assíria, em 331 a.C. Caiu então o grande império persa.
5?) Grécia: 331-146 a.C. Em 330 Alexandre o Grande, tinha o mundo a seus pés, após seis anos de conquista. Em 332 invadiu a Palestina. Foi tolerante e benevolente para com os judeus. Levou a cultura grega a toda parte. Morreu, em Babilônia, em 323, aos 33 anos de idade. Seu vasto im­pério foi pouco depois dividido entre 4 de seus generais. A Grécia foi o centro da Filosofia, da Literatura, das Ciên­cias e da Arte. Era lugar de encontro das classes cultas do mundo. Quanto à religião, os gregos eram idolatras por ex­celência.
6º) Roma: 146 a.C. - 476 d.C. Em 146 a.C, Roma ven­ceu a Grécia na Batalha de Leucópetra, no istmo de Corin-to. A cidade-reino de Roma foi fundada em 753 a.C, na re­gião do Lácio, e, após conquistar toda a Itália, veio a ser se­nhora do mundo. Passou a república em 509 a.C. Tornou-se império em 31 a.C. Jesus nasceu quando esse poderoso império dominava o mundo conhecido. A Palestina foi por ele conquistada em 63 a.C.

Em seus dias, também a Igreja foi fundada. É de grande valor para o estudante da Bíblia o conhecimento da história do Império Romano sob vários aspectos. Nos dias do NT, Roma, a capital, tinha 1.500.000 habitantes, sendo a metade constituída de escravos. Os li­mites do império compreendiam 4.800km de leste a oeste, e 3.200km de norte a sul. População total: 120.000.000 de habitantes. Ia do Atlântico ao Eufrates, e, do mar do Norte ao Deserto Africano.
Dentre os imperadores romanos, mencionaremos ape­nas os 12 Césares. O nome césar significa senhor. É o mes­mo que Kurios (grego); Kaiser (alemão); Czar (russo). O nome César foi herdado do grande general Caio Júlio Cé­sar. Este, integrou o primeiro triunvirato romano em 59 a.C. com Pompeu e Crasso. Depois, César governou sozi­nho como ditador. Foi assassinado em 44 a.C. por Bruto, seu filho adotivo.

OS DOZE CÉSARES

1. Augusto (Caio Júlio César Otávio Augusto). 31 a.C. a 14 d.C. (Lc 2.1). "Augusto" foi título conferido pelo Se­nado em 27 a.C, e significa sublime, venerando. No seu reinado Jesus nasceu.
2. Tibério (Tibério Cláudio Nero). 14-37 d.C. (Lc 3.1). O ministério de Jesus e o começo da Igreja ocorreram em seu reinado. Reinou com Augusto de 11 a 14 d.C. Seu "ano 15" de Lc 3.1 é contado a partir de 11 d.C.
3. Calígula (Caio Júlio César Germânico Calígula). 37-41 d.C. Não é mencionado na Bíblia. Cometeu os maio­res desvarios.
4. Cláudio (Tibério Cláudio Druso Nero). 41-54 d.C. (At 11.28). Venceu os britânicos em 4 d.C.
5. Nero(Nero Cláudio César Augusto Germânico). 54-68 d.C. (At 25.11; 26.32; Fp 4.22; 2 Tm 4.17; 1 Pe 2.17). In­cendiou Roma em 64 d.C, lançando a culpa sobre os cris­tãos. Milhares deles foram queimados vivos ou jogados na arena para serem comidos por animais famintos. Foi um dos maiores monstros da História. Seu prazer era assistir a agonia de morte de suas vítimas. Executou o apóstolo Pau­lo, em 67 d.C.
6. Galba (Sérvio Sulpício Galba). 68-69 d.C. Não é ci­tado na Bíblia.
7. Oto (Marcos Sálvio Oto). 69 d.C. Não é mencionado na Bíblia.
8. Vitélio (Aulo Vitélio). 69 d.C. Não é mencionado na Bíblia. (Os anos 68 e 69 foram de grandes rebeliões inter­nas.)
9. Vespasiano (Tito Flávio Vespasiano). 69-79 d.C. Não é citado na Bíblia. No seu reinado, Jerusalém foi des­truída no ano 70 d.C, por Tito, seu filho, que então co­mandava os exércitos romanos no Oriente.
10. Tito (Tito Flávio Sabino Vespasiano). 79-81. Filho de Vespasiano. Não é mencionado na Bíblia.
11. Domiciano (Tito Flávio Domiciano). 81-96 d.C Fi­lho de Vespasiano. Tremendo perseguidor dos cristãos. No seu reinado, o apóstolo João foi banido para Patmos.
12. Nerva (Marcos Cócio Nerva). 96-98 d.C



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